"O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo." ( Friedrich Nietzsche )

quinta-feira, 14 de junho de 2007

The Name of the Rose Soundtrack


Assisti este filme há alguns anos, nunca vou esquecer da emocionante cena em que ele escapa do mosteiro em chamas, e , ao abraçar seu pupilo, começam a cair montes de livros de dentro de sua roupa...
Ele ilustra bem a grande perseguição à cultura e a liberdade de pensamento que ocorreram neste período da história da humanidade.
Quem não assistiu ainda, e vir a ter a oportunidade, não de aproveitar

Neide
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The Name of the Rose, ALE/FRA/ITA 1986
DIREÇÃO: Jean Jacques Annaud
ELENCO: Sean Conery, F. Murray Abraham, Cristian Slater. 130 min


Extraído de comciencia

“No filme e no romance O nome da Rosa, Willian de Baskervile (interpretado por Sean Connery) é o representante da ciência. É um monge franciscano, ex-inquisidor, que chega a um mosteiro beneditino construído no século XIII nas profundezas das montanhas na Itália, para investigar as misteriosas mortes que afligem uma comunidade religiosa.

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Carrega consigo instrumentos como o astrolábio e o quadrante, utilizados pelos mouros e desconhecidos da maioria dos cristãos, que indicam os modernos (para a época) métodos da ciência que pretende usar em suas investigações. À luz da razão, Willian usa métodos de pesquisa sofisticados para reunir as provas necessárias e chegar à verdade. Serve-se de pegadas, indícios, testemunhas, levanta hipóteses, testa, busca pistas que não são visíveis à maioria dos mortais; como as frases no pergaminho, apagadas com suco de limão, que se revelam aos olhos do investigador na chama de uma vela.
No lado oposto estão monges que alimentam a idéia de que uma força sobrenatural, demoníaca, tomou conta do lugar, relacionando as mortes com a profecia do Apocalipse. Durante uma conversa, Willian rebate as suspeitas de ação demoníaca dizendo: “A única prova que vejo do demônio é o desejo de todos em vê-lo atuar”. O nome da Rosa coloca como centro de sua trama a ciência como o caminho que conduz à verdade e ao saber, e a religião como o caminho da irracionalidade e do obscurantismo.
No mosteiro beneditino, a biblioteca representa a fonte de saber que, para os monges, precisa ser protegida. Nas palavras de Willian: “Ninguém deveria ser proibido de consultar estes livros. Os livros contêm uma sabedoria diferente da nossa. Idéias que nos fariam pôr em dúvida a infalibilidade da palavra de Deus. A dúvida é inimiga da fé”. Em outra cena Willian ironiza “Se eu tivesse resposta para tudo ensinaria teologia em Paris”, denotando a forte influência das idéias iluministas na criação de seu personagem.


Descartes

Descartes, precursor do Iluminismo e considerado o pai do racionalismo, defendia a dúvida racional como o caminho para se alcançar a compreensão do mundo e mesmo de Deus. Em uma de suas obras mais famosas, O discurso do método, recomenda que, para se chegar à verdade, se duvide de tudo, mesmo das coisas aparentemente verdadeiras. “


01. Main Titles (02:56)
02. Beata viscera (02:21) Traditional
03. First Recognition (02:31)
04. The Lesson (04:09)
05. Kyrie (02:23) - Traditional
06. The Scriptorium (03:54)
07. Veni sancte Spiritus (03:13) - Traditional
08. The Confession (03:10)
09. Flashbacks (02:04)
10. The Discovery (02:28)
11. Betrayed (02:56)
12. Epilogue (03:22)
13. End Titles (03:12)

Download
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The Name of the Rose is one of those score that works great in the film, but doesn't make a good listening experience as a stand alone. The music is almost only electronical, performed by Horner himself, and is very dark and ominous, with dark strings (that sound rather crappy), flutes and bells. This score isn't particulary melodic, mostly just slow strings and those bells, apart from a beautiful theme, best heard in the last track, "End Title", and one frequent bell motif that's very effective.

Um comentário:

Anônimo disse...

por favor resubanlo

se borro por inactividad