Trilha Sonora de uma Animação francesa extremamente psicodélica, dos anos 70. Tive a sorte de assistir há uns 15 anos atrás, mais ou menos...
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La Planete Sauvage Soundtrack - Alain Goraguer (1973)
1. Déshominisation II
2. Déshominisation I
3. Générique
4. Bracelet
5. Ten et Tiwa
6. Maquillage de Tiwa
7. Course de Ten
8. Ten et Médor
9. Ten et Tiwa Dorment
10. Ten Est Assomé
11. Abite
12. Conseil des Draags
13. Hommes - La Grande Co-Existence
14. Femme
15. Mira et Ten
16. Mort de Draag
17. Oiseau
18. Cité des Hommes Libres
19. Attaque des Robots
20. Longue Marche
21. Fusées
22. Générique
23. Strip Tease
24. Méditation des Enfants
25. Vieille Meurt
2. Déshominisation I
3. Générique
4. Bracelet
5. Ten et Tiwa
6. Maquillage de Tiwa
7. Course de Ten
8. Ten et Médor
9. Ten et Tiwa Dorment
10. Ten Est Assomé
11. Abite
12. Conseil des Draags
13. Hommes - La Grande Co-Existence
14. Femme
15. Mira et Ten
16. Mort de Draag
17. Oiseau
18. Cité des Hommes Libres
19. Attaque des Robots
20. Longue Marche
21. Fusées
22. Générique
23. Strip Tease
24. Méditation des Enfants
25. Vieille Meurt
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“Numa época onde reina a animação tridimensional criada em computadores, é refrescante assistir um filme quase artesanal como O Planeta Selvagem, longa-metragem tcheco-francês dirigido em 1973 pelo estreante René Laloux (que mais tarde faria Les Maîtres du Temps), e agraciado com o Prêmio Especial do Júri do Festival de Cannes daquele mesmo ano.
Num planeta chamado Ygam, vivem os Draags, raça de gigantes azuis de mais de dez metros de altura. Seres humanos, resgatados de uma Terra devastada, servem de animais de estimação para as crianças Draag. O Planeta Selvagem conta a história do humano Terr, e através dele vamos descobrindo a civilização ao mesmo tempo estranha e familiar do povo Draag. O planeta selvagem do título é um satélite de Ygam, para onde viaja a consciência dos Draags durante a meditação, uma atividade sagrada para eles. Lá acontece um fenômeno mágico fora do alcance e da compreensão dos humanos - até que Terr e sua tribo, ao final da história, descobrem o segredo e o usam como arma de libertação.
Baseado num romance de Stefan Wul, Oms en Série, o filme apresenta uma animação simples e pouco fluida, mas com desenhos de sombreados detalhados e backgrounds imaginativos. Uma planta sádica que mata passarinhos só por diversão e um tamanduá voador que come humanos em vez de formigas são somente dois exemplos entre muitos numa flora e fauna alienígena divertida e desconcertante.
Stefen Wul (pseudônimo do dentista e escritor francês Pierre Pairault) escreveu vários livros de sucesso no gênero da ficção-científica, entre eles Niurk, sobre um mundo submerso, e Le Temple du Passé, sobre um alienígena humanóide que é engolido por uma baleia na Terra e mais tarde resgatado por gente que acredita ter encontrado um sobrevivente da Atlântida. Mas sua obra só ganhou grande repercussão graças à versão animada de O Planeta Selvagem (nos EUA, o filme chamou-se Fantastic Planet).
A ficção-científica é aqui muito mais ficção que científica, e as maravilhas tecnológicas dos Draags não são explicadas e passam por vezes para o terreno da fantasia. A narrativa de O Planeta Selvagem é simples, quase em tom de fábula. Pouco a pouco, vamos descobrindo que por trás da estranheza do cenário e da civilização alienígena, temos seres com as mesmas paixões e as mesma fraquezas que nós. Os Draags são tão humanos em seu comportamento quanto seus humaninhos de estimação. E no conflito entre dominadores e dominados, O Planeta Selvagem mostra que os pequenos sempre podem vencer os grandes. Ao menos nas telas dos cinemas.”
Num planeta chamado Ygam, vivem os Draags, raça de gigantes azuis de mais de dez metros de altura. Seres humanos, resgatados de uma Terra devastada, servem de animais de estimação para as crianças Draag. O Planeta Selvagem conta a história do humano Terr, e através dele vamos descobrindo a civilização ao mesmo tempo estranha e familiar do povo Draag. O planeta selvagem do título é um satélite de Ygam, para onde viaja a consciência dos Draags durante a meditação, uma atividade sagrada para eles. Lá acontece um fenômeno mágico fora do alcance e da compreensão dos humanos - até que Terr e sua tribo, ao final da história, descobrem o segredo e o usam como arma de libertação.
Baseado num romance de Stefan Wul, Oms en Série, o filme apresenta uma animação simples e pouco fluida, mas com desenhos de sombreados detalhados e backgrounds imaginativos. Uma planta sádica que mata passarinhos só por diversão e um tamanduá voador que come humanos em vez de formigas são somente dois exemplos entre muitos numa flora e fauna alienígena divertida e desconcertante.
Stefen Wul (pseudônimo do dentista e escritor francês Pierre Pairault) escreveu vários livros de sucesso no gênero da ficção-científica, entre eles Niurk, sobre um mundo submerso, e Le Temple du Passé, sobre um alienígena humanóide que é engolido por uma baleia na Terra e mais tarde resgatado por gente que acredita ter encontrado um sobrevivente da Atlântida. Mas sua obra só ganhou grande repercussão graças à versão animada de O Planeta Selvagem (nos EUA, o filme chamou-se Fantastic Planet).
A ficção-científica é aqui muito mais ficção que científica, e as maravilhas tecnológicas dos Draags não são explicadas e passam por vezes para o terreno da fantasia. A narrativa de O Planeta Selvagem é simples, quase em tom de fábula. Pouco a pouco, vamos descobrindo que por trás da estranheza do cenário e da civilização alienígena, temos seres com as mesmas paixões e as mesma fraquezas que nós. Os Draags são tão humanos em seu comportamento quanto seus humaninhos de estimação. E no conflito entre dominadores e dominados, O Planeta Selvagem mostra que os pequenos sempre podem vencer os grandes. Ao menos nas telas dos cinemas.”
Por Burburinho
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