"O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo." ( Friedrich Nietzsche )

sexta-feira, 13 de julho de 2007

PARABÉNS, DRÊ!!!!!


Parabéns Drê!!
Está ficando véinha, heim?
Te amamos muito!!
Em sua homenagem, um post músico-literário!

Da tua hermana, Neide


“Em 1971, dois acontecimentos marcaram o início de uma nova fase na carreira de Maria Bethânia. Em janeiro ela gravou em estúdio, o LP A Tua Prescença, seu primeiro disco lançado pelo selo Philips e também o primeiro a receber generosos e unânimes elogios da crítica por sua qualidade técnica e artística. Em julho, dirigida por Fauzi Arap, acompanhada pelo Terra Trio, Bethânia estreava, no Teatro da Praia (Rio de Janeiro), o show Rosa Dos Ventos. Um espetáculo diferente que dava a Bethânia a possibilidade de mostrar sua versatilidade no palco, atuando com atriz e intérprete dos mais variados gêneros de música popular, de bolero ao baião, passando pelo frevo, tango, samba, música jovem ou inspirada nos temas de candomblé. Sem contar sua magnífica performance declamando poemas de Clarice Lispector a Fernando Pessoa."
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1 Assombrações
(Tite Lemos - Sueli Costa)
2 O tempo e o rio
(Capinan - Edu Lobo)
3 Ponto de Oxum
(Toquinho - Vinicius de Moraes)
4 Texto nº 1
(Fernando Pessoa)
5 O mar (Canção praieira)
(Dorival Caymmi)
6 Suíte dos pescadores
(Dorival Caymmi)
7 Avarandado
(Caetano Veloso)
8 Toalha da saudade
(J. Luna - Batatinha)
9 Imitação
(Batatinha)
10 Hora da razão
(J. Luna - Batatinha)
11 Cantigas de roda
(Folclore baiano)
12 Doce mistério da vida (Ah! Sweet mystery of life)
(Herbert)
13 Texto nº 2
(Fernando Pessoa)
14 Minha história (Gesubambino)
(Pallottino - Dala)
15 Lembranças
(Benil Santos - Raul Sampaio)
16 El dia que me quieras
(Le Pera - Gardel)
17 Rosa dos ventos
(Chico Buarque)
18 Texto nº 3
(Fernando Pessoa)
19 Janelas abertas nº 2
(Caetano Veloso)
20 Não identificado
(Caetano Veloso)
21 Flor da noite
(Toquinho - Vinicius de Moraes)
22 Texto nº 4
(Clarice Lispector)
23 Movimento dos barcos
(Capinan - Jards Macalé)
24 Texto nº 5
(Moreno)



Wilhelm von Gloeden, Jovenes Sicilianos (1900)

No tempo em que festejavam
Os dias dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era
Uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha,
Estava certa como uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não Ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças,
já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida,
perdera o sentido da vida.

Aniversário, Álvaro de Campos


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