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Agradecimentos ao Godot, pelo envio da Condessa Vermelha
e próximos álbuns.

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Georges Pichard nasceu em Paris, em 07 de janeiro de 1920. Trabalhou inicialmente como artista publicitário e foi professor de desenho artístico e ilustração. Teve como alunos alguns dos grandes nomes dos quadrinhos franceses, como Marcel Gotlib e Annie Goetzinger. Em 1946 partiu para a imprensa humorística, publicando cartuns e desenhos em publicações como Rire e Vielléss des Chaumières. Muitos desses trabalhos foram publicados no Brasil nas revistas de piadas dos anos 40 e 50, como Rir e A Caricatura. Sua primeira história em quadrinhos foi Tenebrax, com roteiros de Jacques Lob, para a revista Chouchou. Junto com o mesmo roteirista criou a paródia Submerman para a conceituada revista Pilote, em 1967.

“Edgar Dunor, a writer of detective novels, and his faithful assistant Doum, thwart the plans of mad scientist Tenebrax, who is plotting to take over Paris. Tenebrax lives in a huge underground metropolis secretly connected to the Paris Subway, and controls an army of giant, intelligent rats.
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Tenebrax was eventually collected in the graphic novel format by SERG in 1966.”

A primeira a levá-lo à fama e a mudar de estilo foi Lolly Strip, uma personagem super sexy, publicada inicialmente na aqui muito citada V Magazine. A série depois ganhou um álbum de luxo do editor que publicou todas as importantes séries eróticas da França, nos anos 60, Eric Losfeld (1966). Em Lolly Strip encontramos a gênese das outras personagens que deram fama e fortuna a Pichard, como Paulette, Blanche, Epiphanie, Ulisses e Kama Sutra.
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Outra obra importante de Pechard é a Odisséia de Homero, com textos de Jacques Lob. Adaptada de forma original, misturando mitologia grega com universos tirados da ficção científica, a série saiu originalmente na revista de quadrinhos francesa Phenix, que era também uma publicação que estudava os comics.
Para os fãs do erotismo com requintes de sado-masoquismo mais perversos que os apresentados por Guido Crepax, Pichard desenhou Marie Gabrielle de Saint-Europe.
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A Condessa Vermelha
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Sua versão para Carmen, de Merimée, baseada na famosa ópera, também saiu aqui pela mesma série. Temos ainda as satíricas Borneo Joe, Les Sorcières de Thessalie e L’Usine.
2 comentários:
Neide,
Fabuloso esse post! A história da Condessa Bathory é sensacional! Parabéns por sua pesquisa,seriedade e dedicação,muié!!!
Ah!E antes que eu esqueça...Está tendo uma votação lá na Taverna do Bárbaro sobre o boot da semana que vem! Compareça e vote,please! Um beijão,Miguelito.
Tudo bem querido mestre Miguelito, mais tarde, quando as minhas amigas corujas pousarem ao meu lado, marcarei minha presença...rss
Abraços e beijos em você e na Márcia!
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