
Segundo ela, o espetáculo fala do corpo "como lugar do estranhamento", tema que é sugerido pela trilha sonora, pela iluminação e pelo cenário da peça. "A trilha é compostas com instrumentos tradicionais e timbres eletrônicos, subvertendo a métrica da música convencional, e a iluminação foi concebida para evocar estados emocionais através das cores", define.
ESTRANHAS é um solo de Dança Contemporânea que aborda a sensação de estranhamento provocada por algo suspeitamente intimo ou estranhamente familiar.
Inspirado pelo texto de Freud, "O Estranho" (1919) , o espetáculo gira em torno da construção e desconstrução do corpo, diante das relações com outros corpos, objetos e com suas próprias entranhas. Daí, Estranhas.
Nesta apresentação, a dança dialoga com o cinema que usado como recurso coreográfico, reforça a idéia de realidade subjetiva - ao mesmo tempo em que a distorce - e junto com a construção das imagens, têm como referência o expressionismo alemão.
ESTRANHAS é o segundo trabalho de uma pesquisa que busca estabelecer conexões entre Psicologia, Filosofia e Arte (Dança). Os resultados desse estudo são produções teóricas e/ou artísticas.
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