Apresento-lhes Betty Davis, que nasceu Mabry e virou Davis após seu casamento com o gênio inconteste do jazz Miles Davis. Bom, de cara muita gente já deve estar pensando que é mais uma que adotou o nome do marido na tentativa de conseguir alguma coisa no mundo do show business. Pode até ser que ela tivesse esse intento, mas não precisava. Primeiro por que nesta história de show business ela era muito bem relacionada, tanto que foi ela quem apresentou Jimi Hendrix e Sly Stone para Miles. Além disso, o seu rol de amizades incluía nomes do naipe de Michael Carabello (percussionista do Santana), Eric Clapton, Robert Palmer, e Marc “T-Rex” Bolan. E segundo porque esta mulher faz um dos melhores funk que se pode ouvir em voz feminina no mundo da black music. Tá duvidando? Então baixa aí para ver se não tenho razão!
No auge de seus vinte e poucos anos Betty era uma mulher de beleza e charme contagiantes. Miles era obcecado por ela chegou a estampar seu rosto na capa do disco Filles de Kilimanjaro (1969), onde dedicou para ela a música “Mademoiselle Mabry”. Dez anos depois ele voltaria a fazer para ela outra canção “Back Seat Betty”, no álbum The Man with the Horn (1981). O casamento deles durou uns dois anos (de 1968 até 1970), segundo Betty, terminou por causa da obsessão de Miles por ela, o trompetista era extremamente possessivo e muito ciumento. Já Miles, em sua autobiografia acusa-a de ter tido um caso com Hendrix, uma reivindicação que os amigos de Betty negam até hoje. Curiosidades a parte, o mais importante é que temos em Betty Davis um funk de primeira linha, sem dever nada para ninguém!
Betty Davis - Betty Davis [1971]
Um comentário:
Muito obrigada Woody, adoro o vocal da Betty, a mulher era puro carisma. A continuidade ficou mesmo muito bacana, valeu de coração irmão!
Beijos!
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