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Espero que curta o post Sara, é dedicado à vc…podemos fazer um ultra-mega panelão de Yakissoba, comer até quase morrer, e depois encenar uma coreografia surrealista ao som da “Oriental Mood” ou dos outros maravilhosos delírios do Sun Ra.. ia ser uma delícia...hahaha
Beijão, muita alegria e paz para ti querido. Obrigada pela colaboração com as imagens, sua ajuda foi providencial para a melhoria do post!
Beijão, muita alegria e paz para ti querido. Obrigada pela colaboração com as imagens, sua ajuda foi providencial para a melhoria do post!
SUN RA ARKESTRA
Herman Poole Blount ou Le Sony'r Ra - (Birmingham, Alabama, 22 de Maio de 1914 - Birmingham, Alabama, 30 de Maio de 1993) foi um compositor de jazz, bandleader, pianista, poeta e filósofo de presença muito marcante devido à sua "filosofia cósmica", composições musicais e performances.
Ficou conhecido por diversos nomes ao longo de sua carreira, incluindo Le Sony’r Ra e Sonny Lee e negou sua conexão com seu nome de nascimento "Esta é uma pessoa imaginária, nunca existiu... Outro nome que eu use além de Ra é um pseudônimo". Abandonou então seu nome de nascença e adotou o nome e a personalidade de Sun Ra (Ra sendo o deus da mitologia egípcia). Alegando ser o "Anjo da Raça", e não da Terra, mas de Saturno, Sun Ra desenvolveu uma personalidade complexa de filosofias cósmicas e poesia lírica que o fizeram um pioneiro no afrofuturismo, pregando a "consciência" e a paz sobre todos. (Wikipedia)
Em 1954, como ”Le Sony'r Ra” funda o selo Saturno onde lançaria a maior parte de sua extensa discografia
O jazz é como o xadrez. Até certo ponto do jogo, todas as jogadas estão estudadas e catalogadas. A partir daí, apenas os mestres conseguem inovar quando confrontados com o desconhecido. Avançar torna-se um risco. Sun Ra foi um daqueles músicos da história do jazz que, com alicerces na tradição, mais longe se conseguiram afastar dela. Líder de "big band" da linhagem de Fletcher Henderson, Sun Ra dirigiu a nave do "free jazz" em direção ao cosmo. E foi no cosmo, por altura do Saturno que orbitava em torno da sua cabeça, que assentou o seu arraial de amuletos, rituais e danças galácticas. Estação espacial enfeitada com bandeirolas, alto-falantes e radiações de solário, orbitando ao som de um piano alienígena e das vibrações estelares de um sintetizador Moog.
Mesmo o mais experimentado jogador de xadrez sentir-se-á deslumbrado como uma criança que pela primeira vez descobre o mundo fora de si, local de correspondências mágicas onde todas as possibilidades se tornam reais e a potência se faz ato. "Aum", o mantra sagrado, funciona como detonador do Verbo. Cabe a cada um descobrir a sua verdade, através da audição. Diz, a propósito, Sun Ra: "Não posso garantir que esta música tenha a ver com precisão e disciplina. Da mesma forma que procuro ser bem sucedido no modo como tento dominá-la, assim também todos aqueles que procuram encontrar uma relação entre ela e si próprios, deverão ouvi-la sob certas circunstâncias. Esta música é sobre o que está para além do destino." Como olhar de frente a luz do sol sem cegar? (Rizoma)
Sun Ra foi uma das personalidades mais excêntricas e divertidas do jazz moderno. O maestro, compositor e tecladista que afirmava ser um extraterrestre de Saturno, dirigiu a sua Myth-Science Solar Arkestra para inóspitas regiões da música, muito distante do jazz mainstream. Seus shows, especialmente no fim de sua carreira, incluíam roupas estranhas, cantores e dançarinas exóticas. Os puritanos do jazz mantêm distância, mas muitos fãs foram atraídos para o jazz encantados pela sua sabedoria em improvisar utilizando o seu bom humor.
Estudou música muito cedo, e a princípio seguiu uma linha convencional, tocando na escola secundária e estudando música na Universidade de Alabama. Iinicialmente estava inclinado para a música clássica, mas depois passou para o jazz graças às influências de Ethel Waters, Bessie Smith e Fletcher Henderson.
Da esquerda para direita, Marshall Allen (sax), Sun Ra e Michael Ray (Washington, 1978)
As sementes do Arkestra germinaram em Chicago onde Sun Ra reuniu espíritos livres que aderiram a sua causa, como o saxofonista John Gilmore, Marshall Allen e Pat Patrick. Embora ele sempre estivesse pronto a extrapolar a esfera do jazz, as primeiras gravações de Sun Ra como líder de banda no selo Delmark tinham um swing modal, com intuito de elevar a sensibilidade coletiva do grupo.
Até o momento em que Sun Ra levou sua comunidade de músicos para Filadélfia em 1961, eles eram julgados como uma anomalia no mundo do jazz. Para ter controle da sua obra, esse intrépido líder criou a sua própria gravadora, a Saturn. Muitos destas gravações ganharam uma vida nova numa reedição de sua obra através da Evidence Records.
Enquanto as apresentações de Sun nos anos oitenta e início dos anos noventa continuaram a ser caracterizadas por um espírito festivo, estava claro que o piloto intergaláctico preparava-se para ser encaminhado a uma outra dimensão.
Sun Ra morreu em 30 de maio de 1993, mas o seu Arkestra ainda realiza apresentações, embora os espetáculos tenham perdido o vigor e humor dos tempos em que o tecladista de Saturno ainda vagava pela terra. (Clube do Jazz)
Ecléctica, estrafalaria, a veces desconcertante pero siempre imbuída de un poderoso conocimiento del jazz, la música de Sun Ra ha resistido a los escépticos y detractores durante casi tres generaciones. Y no es raro, porque Sun Ra ha estado a la vez aparte y en la vanguardia de la tradición del jazz durante ese tiempo. Como Duke Ellington y el pionero de la era del swing Fletcher Henderson, Sun Ra aprendió muy pronto a escribir música con un formato que permitía exhibir el talento individual de los miembros de su Arkestra, y ha conservado a algunos de estos músicos hasta hoy: John Gilmore, Marshall Allen y Julian Priester, por ejemplo, ya que entraron en la banda en los años 50.
Sun Ra at the piano, 1958. From the film “The Cry of Jazz”
(nessa época, era conhecido como Sonny Lee)
Por otro lado, Sun Ra fue el primer músico de jazz en tocar los teclados electrónicos (1956), el primero en intentar la improvisación colectiva con el formato big band, y su preocupación por el viaje espacial como objeto de sus composiciones se anticipó en más de 15 años a grupos como Weather Report. Y todo esto por parte de alguien que incluso rehúsa citar a la tierra como su planeta natal y prefiere decir que ha llegado de Saturno. Como Sun Ra explicó una vez, "Nunca quise ser parte del planeta Tierra, pero estoy obligado a estar aquí, así que todo lo que hago por este planeta es porque el Amo-Creador del Universo me obliga a hacerlo. Pertenezco a otra dimensión. Estoy en este planeta porque la gente me necesita".
Ao lado, em foto do período de 1946 quando era Sonne Blount (a foto está assinada como “H. Sonne Blount”) É sabido que tinha o apelido de “Sonny” desde a infância.
Ter um nome fixo realmente não era o forte do Sun Ra...rss
Igualmente desconcertante es el hecho de que Sun Ra no tiene un certificado legal de nacimiento. La Biblioteca del Congreso afirma que aterrizó en Alabama, USA, y su pasaporte certifica que su nombre legal es Le Sony'r Ra, convirtiendo así a otros nombres como Sonny Lee, Sunni Bhlount, Armand Ra, and H. Sonne Bhlount en meros pseudónimos.
En los años 40, Sun Ra se convirtió en arreglista de shows en el famoso club nocturno de Chicago, el Club DeLisa, y tocó con la banda dirigida por Fletcher Henderson. Henderson era el arreglista de la Benny Goodman Orquestra a la vez que de la suya propia, y fue una gran inspiración para Ra, animándole a seguir escribiendo. A principios de los 50, las composiciones más radicales de Ra pudieron ser tocadas por sus propios grupos, que llevaban vestuarios exóticos e instrumentos inusuales.
O primeiro anúncio de Sunny e sua banda (já como Sun-Ra), no clube Birdland. Imagem extraída do Chicago Defender, edição de 07/01/1956, pág. 29. Hahaha..eu vou te dizer cara, dá um trabalho de doido quando a gente cisma em encontrar determinadas imagens relativas à certos períodos. Mas eu sei que pelo menos alguns valorizam o nosso trampo, e isso já é uma grande injeção de ânimo para continuar caprichando...
Sobre 1955, en Chicago, Le Sony'r Ra se había convertido en "Le Sun Ra" o Sun Ra, líder de la Solar Arkestra que también ha sido conocida por muchos otros nombres como la Myth-Science Arkestra, la Solar Myth Arkestra y la Omniverse Arkestra. Además de los saxofonistas Gilmore y Allen, la banda se enorgullecía de un buen número de músicos que han contribuído enormemente al jazz, como el bajista Richard Davis, el trombonista Julian Priester, el batería Clifford Jarvis, y el músico de viento James Spaulding. La Arkestra propiamente dicha comenzó como lo que se pensaba era una big band de hardbop -algo en sí mismo extraño- en los clubs Grand Terrace y Birdland, pero pronto empezó a incluir improvisaciones libres. Como tal, fue una influencia capital en los emergentes músicos de jazz de vanguardia de Chicago, como Muhal Richard Abrams, Henry Threadgill, y el Art Ensemble of Chicago.
“The Arkestra” – Parkway Ballroom, Chicago, 1955. Da esquerda para direita: Pat Patrick, Julian Priester, John Thompson, Sonny Blount (ou seja, Sun Ra em um de seus inúmeros nomes), John Gilmore, Dave Young, Robert Barry, Richard Evans, Jim Herndon.
Desde sus comienzos, la música de la Arkestra estuvo imbuída por la filosofía única de Ra, un sorprendente híbrido de ciencia ficción de la era espacial y los rituales cosmo-religiosos del Antiguo Egipto. Esta filosofía se encarnaba visualmente en los trajes llenos de color, las capas imitando a metales y los gorros espaciales que llevaba la banda -la única orquesta de jazz que llevaba un sastre en sus giras- y en la presentación en el escenario que normalmente incluía varios bailarines, buena cantidad de cantos en grupo ("Viajamos por el espacio/de planeta a planeta") y, por lo menos, un recorrido de toda la banda en fila a través del público.
Sun Ra Arkestra, Universidade da Califórni, 1968
En 1960, Sun Ra trasladó su base terráquea a Nueva York, y en 1968 se asentó en Filadelfia. En ambas ciudades, como previamente en Chicago, la banda vivió y trabajó como un colectivo, con el núcleo principal compartiendo su cuartel general con el líder y asumiendo el papel de cosmo-amigos del maestro. Durante todos los años 60, Sun Ra continuó grabando para su deliberadamente mal distribuído sello Saturn y también en varias compañías europeas, a la vez que iba de largas giras que aumentaban la fama de sus actuaciones en directo. En años más recientes, Sun Ra ha vuelto gradualmente a la música del pasado cercano- los standards y clásicos del jazz con los que había crecido-, aunque siempre filtrados a través de su deliciosamente descentrada perspectiva.
O jazz é como o xadrez. Até certo ponto do jogo, todas as jogadas estão estudadas e catalogadas. A partir daí, apenas os mestres conseguem inovar quando confrontados com o desconhecido. Avançar torna-se um risco. Sun Ra foi um daqueles músicos da história do jazz que, com alicerces na tradição, mais longe se conseguiram afastar dela. Líder de "big band" da linhagem de Fletcher Henderson, Sun Ra dirigiu a nave do "free jazz" em direção ao cosmo. E foi no cosmo, por altura do Saturno que orbitava em torno da sua cabeça, que assentou o seu arraial de amuletos, rituais e danças galácticas. Estação espacial enfeitada com bandeirolas, alto-falantes e radiações de solário, orbitando ao som de um piano alienígena e das vibrações estelares de um sintetizador Moog.
Mesmo o mais experimentado jogador de xadrez sentir-se-á deslumbrado como uma criança que pela primeira vez descobre o mundo fora de si, local de correspondências mágicas onde todas as possibilidades se tornam reais e a potência se faz ato. "Aum", o mantra sagrado, funciona como detonador do Verbo. Cabe a cada um descobrir a sua verdade, através da audição. Diz, a propósito, Sun Ra: "Não posso garantir que esta música tenha a ver com precisão e disciplina. Da mesma forma que procuro ser bem sucedido no modo como tento dominá-la, assim também todos aqueles que procuram encontrar uma relação entre ela e si próprios, deverão ouvi-la sob certas circunstâncias. Esta música é sobre o que está para além do destino." Como olhar de frente a luz do sol sem cegar? (Rizoma)
Sun Ra foi uma das personalidades mais excêntricas e divertidas do jazz moderno. O maestro, compositor e tecladista que afirmava ser um extraterrestre de Saturno, dirigiu a sua Myth-Science Solar Arkestra para inóspitas regiões da música, muito distante do jazz mainstream. Seus shows, especialmente no fim de sua carreira, incluíam roupas estranhas, cantores e dançarinas exóticas. Os puritanos do jazz mantêm distância, mas muitos fãs foram atraídos para o jazz encantados pela sua sabedoria em improvisar utilizando o seu bom humor.
Estudou música muito cedo, e a princípio seguiu uma linha convencional, tocando na escola secundária e estudando música na Universidade de Alabama. Iinicialmente estava inclinado para a música clássica, mas depois passou para o jazz graças às influências de Ethel Waters, Bessie Smith e Fletcher Henderson.
Da esquerda para direita, Marshall Allen (sax), Sun Ra e Michael Ray (Washington, 1978)
As sementes do Arkestra germinaram em Chicago onde Sun Ra reuniu espíritos livres que aderiram a sua causa, como o saxofonista John Gilmore, Marshall Allen e Pat Patrick. Embora ele sempre estivesse pronto a extrapolar a esfera do jazz, as primeiras gravações de Sun Ra como líder de banda no selo Delmark tinham um swing modal, com intuito de elevar a sensibilidade coletiva do grupo.
Até o momento em que Sun Ra levou sua comunidade de músicos para Filadélfia em 1961, eles eram julgados como uma anomalia no mundo do jazz. Para ter controle da sua obra, esse intrépido líder criou a sua própria gravadora, a Saturn. Muitos destas gravações ganharam uma vida nova numa reedição de sua obra através da Evidence Records.
Enquanto as apresentações de Sun nos anos oitenta e início dos anos noventa continuaram a ser caracterizadas por um espírito festivo, estava claro que o piloto intergaláctico preparava-se para ser encaminhado a uma outra dimensão.
Sun Ra morreu em 30 de maio de 1993, mas o seu Arkestra ainda realiza apresentações, embora os espetáculos tenham perdido o vigor e humor dos tempos em que o tecladista de Saturno ainda vagava pela terra. (Clube do Jazz)
Ecléctica, estrafalaria, a veces desconcertante pero siempre imbuída de un poderoso conocimiento del jazz, la música de Sun Ra ha resistido a los escépticos y detractores durante casi tres generaciones. Y no es raro, porque Sun Ra ha estado a la vez aparte y en la vanguardia de la tradición del jazz durante ese tiempo. Como Duke Ellington y el pionero de la era del swing Fletcher Henderson, Sun Ra aprendió muy pronto a escribir música con un formato que permitía exhibir el talento individual de los miembros de su Arkestra, y ha conservado a algunos de estos músicos hasta hoy: John Gilmore, Marshall Allen y Julian Priester, por ejemplo, ya que entraron en la banda en los años 50.
Sun Ra at the piano, 1958. From the film “The Cry of Jazz”
(nessa época, era conhecido como Sonny Lee)
Por otro lado, Sun Ra fue el primer músico de jazz en tocar los teclados electrónicos (1956), el primero en intentar la improvisación colectiva con el formato big band, y su preocupación por el viaje espacial como objeto de sus composiciones se anticipó en más de 15 años a grupos como Weather Report. Y todo esto por parte de alguien que incluso rehúsa citar a la tierra como su planeta natal y prefiere decir que ha llegado de Saturno. Como Sun Ra explicó una vez, "Nunca quise ser parte del planeta Tierra, pero estoy obligado a estar aquí, así que todo lo que hago por este planeta es porque el Amo-Creador del Universo me obliga a hacerlo. Pertenezco a otra dimensión. Estoy en este planeta porque la gente me necesita".
Ao lado, em foto do período de 1946 quando era Sonne Blount (a foto está assinada como “H. Sonne Blount”) É sabido que tinha o apelido de “Sonny” desde a infância.
Ter um nome fixo realmente não era o forte do Sun Ra...rss
Igualmente desconcertante es el hecho de que Sun Ra no tiene un certificado legal de nacimiento. La Biblioteca del Congreso afirma que aterrizó en Alabama, USA, y su pasaporte certifica que su nombre legal es Le Sony'r Ra, convirtiendo así a otros nombres como Sonny Lee, Sunni Bhlount, Armand Ra, and H. Sonne Bhlount en meros pseudónimos.
En los años 40, Sun Ra se convirtió en arreglista de shows en el famoso club nocturno de Chicago, el Club DeLisa, y tocó con la banda dirigida por Fletcher Henderson. Henderson era el arreglista de la Benny Goodman Orquestra a la vez que de la suya propia, y fue una gran inspiración para Ra, animándole a seguir escribiendo. A principios de los 50, las composiciones más radicales de Ra pudieron ser tocadas por sus propios grupos, que llevaban vestuarios exóticos e instrumentos inusuales.
O primeiro anúncio de Sunny e sua banda (já como Sun-Ra), no clube Birdland. Imagem extraída do Chicago Defender, edição de 07/01/1956, pág. 29. Hahaha..eu vou te dizer cara, dá um trabalho de doido quando a gente cisma em encontrar determinadas imagens relativas à certos períodos. Mas eu sei que pelo menos alguns valorizam o nosso trampo, e isso já é uma grande injeção de ânimo para continuar caprichando...
Sobre 1955, en Chicago, Le Sony'r Ra se había convertido en "Le Sun Ra" o Sun Ra, líder de la Solar Arkestra que también ha sido conocida por muchos otros nombres como la Myth-Science Arkestra, la Solar Myth Arkestra y la Omniverse Arkestra. Además de los saxofonistas Gilmore y Allen, la banda se enorgullecía de un buen número de músicos que han contribuído enormemente al jazz, como el bajista Richard Davis, el trombonista Julian Priester, el batería Clifford Jarvis, y el músico de viento James Spaulding. La Arkestra propiamente dicha comenzó como lo que se pensaba era una big band de hardbop -algo en sí mismo extraño- en los clubs Grand Terrace y Birdland, pero pronto empezó a incluir improvisaciones libres. Como tal, fue una influencia capital en los emergentes músicos de jazz de vanguardia de Chicago, como Muhal Richard Abrams, Henry Threadgill, y el Art Ensemble of Chicago.
“The Arkestra” – Parkway Ballroom, Chicago, 1955. Da esquerda para direita: Pat Patrick, Julian Priester, John Thompson, Sonny Blount (ou seja, Sun Ra em um de seus inúmeros nomes), John Gilmore, Dave Young, Robert Barry, Richard Evans, Jim Herndon.
Desde sus comienzos, la música de la Arkestra estuvo imbuída por la filosofía única de Ra, un sorprendente híbrido de ciencia ficción de la era espacial y los rituales cosmo-religiosos del Antiguo Egipto. Esta filosofía se encarnaba visualmente en los trajes llenos de color, las capas imitando a metales y los gorros espaciales que llevaba la banda -la única orquesta de jazz que llevaba un sastre en sus giras- y en la presentación en el escenario que normalmente incluía varios bailarines, buena cantidad de cantos en grupo ("Viajamos por el espacio/de planeta a planeta") y, por lo menos, un recorrido de toda la banda en fila a través del público.
Sun Ra Arkestra, Universidade da Califórni, 1968
En 1960, Sun Ra trasladó su base terráquea a Nueva York, y en 1968 se asentó en Filadelfia. En ambas ciudades, como previamente en Chicago, la banda vivió y trabajó como un colectivo, con el núcleo principal compartiendo su cuartel general con el líder y asumiendo el papel de cosmo-amigos del maestro. Durante todos los años 60, Sun Ra continuó grabando para su deliberadamente mal distribuído sello Saturn y también en varias compañías europeas, a la vez que iba de largas giras que aumentaban la fama de sus actuaciones en directo. En años más recientes, Sun Ra ha vuelto gradualmente a la música del pasado cercano- los standards y clásicos del jazz con los que había crecido-, aunque siempre filtrados a través de su deliciosamente descentrada perspectiva.
Sun Ra Arkestra, Universidade da Califórnia, 1968 (acima e abaixo)
En una entrevista para la revista Jazziz, Sun Ra recordaba "La gente creía que yo era una especie de chiflado (louco) con mis charlas (conversas) sobre el espacio exterior y los planetas. Todavía hablo sobre ello, pero ahora los gobiernos gastan millones de dólares en ir a Venus, Marte y otros planetas, así que ya no es una chifladura (loucura) hablar sobre el espacio". Para Sun Ra, sin embargo (no entanto), nunca ha sido un asunto de mera excentricidad. Cuando habla de sus orígenes saturnianos, de observar los planetas y viajar por el espacio o ir al espacio, en realidad es una metáfora generosamente elaborada, o eso les parece a los que no están al tanto de la naturaleza espiritual de las cosas. La música de Sun Ra trasciende las limitaciones de la Tierra al dejar volar la imaginación, y su mensaje es que todos podemos emprender el vuelo con él si tenemos la precisión y disciplina para hacerlo.
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Publicado em nota da imprensa de A&M Records, 1989
The Differences
Sometimes in the amazing ignorance
I hear things and see things
I never knew I saw and heard before
Sometimes in the ignorance
I feel the meaning
Invincible invisible wisdom,
And I commune with intuitive instinct
With the force that made life be
And since it made life be
It is greater than life
And since it let extinction be
It is greater than extinction.
I commune with feelings more than
prayer
For there is nothing else to ask for
That companionship is
And it is superior to any other is.
Sometimes in my amazing ignorance
Others see me only as they care to see
I am to them as they think
According the standard I should not be
And that is the difference between I and them
Because I see them as they are to is
And not the seeming isness of the was.
Sun Ra
Sometimes in the amazing ignorance
I hear things and see things
I never knew I saw and heard before
Sometimes in the ignorance
I feel the meaning
Invincible invisible wisdom,
And I commune with intuitive instinct
With the force that made life be
And since it made life be
It is greater than life
And since it let extinction be
It is greater than extinction.
I commune with feelings more than
prayer
For there is nothing else to ask for
That companionship is
And it is superior to any other is.
Sometimes in my amazing ignorance
Others see me only as they care to see
I am to them as they think
According the standard I should not be
And that is the difference between I and them
Because I see them as they are to is
And not the seeming isness of the was.
Sun Ra
Publicado em nota da imprensa de A&M Records, 1989
O álbum a seguir é uma verdadeira jóia, uma pérola histórica para os apreciadores de Sun Ra. Aqui temos o registro do encontro entre ele e Salah Ragab, resultando em uma alucinante fusão de free jazz e elementos orientais. Lançado pelo selo Leo Record’s Golden Years (em 1999), esta reedição trás duas faixas bônus excluídas da edição anterior (lançada pelo selo Praxis em 1983). A primeira é a faixa “Watusa” com 18 minutos de duração, performance do Sun Ra e sua Arkestra no ano de 1984...a outra, em conjunto com Saleh Ragab, corresponde a um trecho de 13 minutos chamado “Music for Ângela Davis”, atuação de 1971.
Conclusão: surreal e vibrante.. eu sei que vivo repetindo a mesma coisa mas pqp, realmente amo trabalhos experimentais assim, te invadem e te excitam de uma forma incendiária!
Conclusão: surreal e vibrante.. eu sei que vivo repetindo a mesma coisa mas pqp, realmente amo trabalhos experimentais assim, te invadem e te excitam de uma forma incendiária!
The Sun Ra Arkestra Meets Salah Ragab in Egypt
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Faixas:
1 The Sun Ra Arkestra - Egypt Strut (6:42)
2 The Sun Ra Arkestra - Dawn (12:15)
3 The Sun Ra Arkestra - Watusa (18:52)
Bass, Percussion - Rollo Radford
Congas - Matthew Brown (4)
Drums - Clifford Jarvis
Performer [Dance] - Gregory P. Pratt , Myriam Broche
Trumpet, Percussion - Ronnie Brown (2)
4 The Cairo Jazz Band - Ramadan (4:19)
Music By - Eduard Vizvari
5 Salah Ragab - Oriental Mood (4:48)
Bass - Esmat Abbas
Drums - Salah Ragab
Flute [Nay] - Toto Abdel Hamid*
Piano - Khamis El Khouly*
Piccolo Flute - Zaky Osman
6 The Cairo Jazz Band - A Farewell Theme (10:02)
7 The Cairo Free Jazz Ensemble - Music For Angela Davis (13:01)
Bass, Percussion - Abdel Hakim El Zamel , Moohi El Din Osman*
Conductor, Gong, Percussion, Music By - Hartmut Geerken
Drums - Salah Ragab
Saxophone [Alto], Percussion - Farouk Abdel Rahman
Saxophone [Tenor], Percussion - Fathi Abdel Salam*
Trombone, Percussion - Mahmoud Ayoub , Sadeek Basyouni*
Trumpet, Percussion - Ibrahim Wagdi* , Khalifa Ismail*
Tuba, Percussion - Mohammed Abdel Rahman*
Notes: Tracks 1 & 2 recorded at El Nahar Studio, Cairo/Heliopolis, May 1983. Track 3 recorded at Il Capo Jazz Club, Cairo/Zamalek, January 13, 1984. Tracks 4 & 6 recorded between 1972 and 1974. Track 5 recorded 1974/75. Track 7 recorded at Nile Hall, Cairo, February 14, 1971.
Recording licensed from Praxis. Released with two bonus tracks previously unissued ("Watusa" and "Music for Angela Davis").
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1 The Sun Ra Arkestra - Egypt Strut (6:42)
2 The Sun Ra Arkestra - Dawn (12:15)
3 The Sun Ra Arkestra - Watusa (18:52)
Bass, Percussion - Rollo Radford
Congas - Matthew Brown (4)
Drums - Clifford Jarvis
Performer [Dance] - Gregory P. Pratt , Myriam Broche
Trumpet, Percussion - Ronnie Brown (2)
4 The Cairo Jazz Band - Ramadan (4:19)
Music By - Eduard Vizvari
5 Salah Ragab - Oriental Mood (4:48)
Bass - Esmat Abbas
Drums - Salah Ragab
Flute [Nay] - Toto Abdel Hamid*
Piano - Khamis El Khouly*
Piccolo Flute - Zaky Osman
6 The Cairo Jazz Band - A Farewell Theme (10:02)
7 The Cairo Free Jazz Ensemble - Music For Angela Davis (13:01)
Bass, Percussion - Abdel Hakim El Zamel , Moohi El Din Osman*
Conductor, Gong, Percussion, Music By - Hartmut Geerken
Drums - Salah Ragab
Saxophone [Alto], Percussion - Farouk Abdel Rahman
Saxophone [Tenor], Percussion - Fathi Abdel Salam*
Trombone, Percussion - Mahmoud Ayoub , Sadeek Basyouni*
Trumpet, Percussion - Ibrahim Wagdi* , Khalifa Ismail*
Tuba, Percussion - Mohammed Abdel Rahman*
Notes: Tracks 1 & 2 recorded at El Nahar Studio, Cairo/Heliopolis, May 1983. Track 3 recorded at Il Capo Jazz Club, Cairo/Zamalek, January 13, 1984. Tracks 4 & 6 recorded between 1972 and 1974. Track 5 recorded 1974/75. Track 7 recorded at Nile Hall, Cairo, February 14, 1971.
Recording licensed from Praxis. Released with two bonus tracks previously unissued ("Watusa" and "Music for Angela Davis").
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Detalhes:
Label: Golden Years Of New Jazz
Country: UK
Released: 1999
Genre: Jazz
Style: Free Jazz
Credits: Artwork By [Design] - Lora Denis
Bassoon, Percussion, Drums [Egyptian Infinity] - James Jacson (tracks: 1 to 3)
Clarinet [Bass], Saxophone [Alto], Percussion - Eloe Omoe (tracks: 1 to 3)
Congas, Drums - Salah Ragab (tracks: 1 to 3)
Drums - Chris Henderson (5) (tracks: 1, 2) , Claude Broche (tracks: 1, 2) , Eric Walker (tracks: 1, 2)
Keyboards, Organ, Keyboards [Hohner Melodica] - Sun Ra (tracks: 1 to 3)
Mastered By [Remaster] - Mick Ritchie
Music By - Salah Ragab (tracks: 1, 2, 5, 6)
Photography - Hartmut Geerken
Producer - Leo Feigin
Producer [Original Lp] - Kostas Yiannoulopoulos
Saxophone [Alto, Baritone], Percussion - Danny Thompson* (tracks: 1 to 3)
Saxophone [Alto], Flute, Percussion, Kora - Marshall Allen (tracks: 1 to 3)
Saxophone [Tenor], Percussion - John Gilmore (tracks: 1 to 3)
Trombone - Tyrone Hill (tracks: 1, 2)
Label: Golden Years Of New Jazz
Country: UK
Released: 1999
Genre: Jazz
Style: Free Jazz
Credits: Artwork By [Design] - Lora Denis
Bassoon, Percussion, Drums [Egyptian Infinity] - James Jacson (tracks: 1 to 3)
Clarinet [Bass], Saxophone [Alto], Percussion - Eloe Omoe (tracks: 1 to 3)
Congas, Drums - Salah Ragab (tracks: 1 to 3)
Drums - Chris Henderson (5) (tracks: 1, 2) , Claude Broche (tracks: 1, 2) , Eric Walker (tracks: 1, 2)
Keyboards, Organ, Keyboards [Hohner Melodica] - Sun Ra (tracks: 1 to 3)
Mastered By [Remaster] - Mick Ritchie
Music By - Salah Ragab (tracks: 1, 2, 5, 6)
Photography - Hartmut Geerken
Producer - Leo Feigin
Producer [Original Lp] - Kostas Yiannoulopoulos
Saxophone [Alto, Baritone], Percussion - Danny Thompson* (tracks: 1 to 3)
Saxophone [Alto], Flute, Percussion, Kora - Marshall Allen (tracks: 1 to 3)
Saxophone [Tenor], Percussion - John Gilmore (tracks: 1 to 3)
Trombone - Tyrone Hill (tracks: 1, 2)
Existe um registro sonoro entre Sun Ra e John Cage, correspondente à uma apresentação de 1986,
onde eles improvisam efeitos de voz e instrumentos numa apresentação histórica.
Em breve publicarei esse álbum aqui...
Créditos:
John Gilmore (Percussion), John Gilmore (Sax (Tenor)), Danny Ray Thompson (Percussion), Danny Ray Thompson (Sax (Alto)), Danny Ray Thompson (Sax (Baritone)), Ronnie Brown (Percussion), Ronnie Brown (Trumpet), Marshall Allen (Flute), Marshall Allen (Percussion), Marshall Allen (Sax (Alto)), Marshall Allen (Kora), Clifford Jarvis (Drums), Herbert Joos (Percussion), Herbert Joos (Flugelhorn), Herbert Joos (Mellophone), Chris "Chubby" Henderson (Drums), Tyrone Hill (Trombone), Eloe Omoe (Percussion), Eloe Omoe (Clarinet (Bass)), Sun Ra (Organ), Sun Ra (Composer), Sun Ra (Keyboards), Sun Ra (Leader), Sun Ra (Melodica), Sun Ra (Main Performer), Rollo Radford (Bass), Rollo Radford (Percussion), Salah Ragab (Composer), Salah Ragab (Conga), Salah Ragab (Drums), Salah Ragab (Leader), Eric "Samarai Celestial" Walker (Drums), Sun Ra Arkestra (Group), Sun Ra Arkestra (Main Performer), James Jacson (Percussion), James Jacson (Bassoon), James Jacson (Drums), Hartmut Geerken (Percussion), Hartmut Geerken (Conductor), Hartmut Geerken (Gong), Hartmut Geerken (Liner Notes), Hartmut Geerken (Photography), Leo Feigin (Producer), The Cairo Jazz Band (Group), The Cairo Jazz Band (Main Performer), The Cairo Free Jazz Ensemble (Group), The Cairo Free Jazz Ensemble (Main Performer), Esmat Abbas (Bass), Farouk Abdou (Sax (Tenor)), Mohammed Abdou (Trumpet), El Sayyed el Aydy (Sax (Tenor)), Mahmound Ayoub (Percussion), Mahmound Ayoub (Trombone), Sadeek Basyouni (Percussion), Sadeek Basyouni (Trumpet), Claude Broche (Drums), Myriam Broche (Dancer), Matthew Brown (Conga), Claus Buehler (Bass), Claus Buehler (Percussion), El Sayyed Dahrouk (Trumpet), Lora Denis (Design), Wilfried Eichhorn (Percussion), Wilfried Eichhorn (Sax (Soprano)), Wilfried Eichhorn (Sax (Tenor)), Khamis el Khouly (Piano), Khalifa el Samman (Trumpet), Abdel Hakim el Zamel (Percussion), Abdel Hakim el Zamel (Sax (Baritone)), Abdel Atey Farag (Trumpet), Toto Abdel Hamid (Nay), Khalifa Ismail (Percussion), Khalifa Ismail (Trumpet), Zaky Osman (Trumpet), Zaky Osman (Oboe), Zaky Osman (Piccolo), Gregory P. Pratt (Dancer), Farouk Abdel Rahman (Percussion), Farouk Abdel Rahman (Sax (Tenor)), Mohammed Abdel Rahman (Percussion), Mohammed Abdel Rahman (Tuba), Sayyed Ramadan (Bongos), Mick Ritchie (Mastering), Faith Abdel Salam (Percussion), Faith Abdel Salam (Sax (Tenor)), Sayyed Salama (Sax (Tenor)), Isabel Seeberg (Translation), Rudi Theilmann (Percussion), Rudi Theilmann (Drums), Ibrahim Wagdi (Percussion), Ibrahim Wagdi (Trumpet), Kostas Yiannoulopoulos (Producer), Helmut Zimmer (Percussion), Helmut Zimmer (Piano), Moohy El Din Osman (Bass), Moohy El Din Osman (Percussion)
Sun Ra (ou Sunny) em seu piano elétrico Wurlitzer.
Birdland, 1956 ou 1957, extraído do filme “ The Cry of Jazz”
Birdland, 1956 ou 1957, extraído do filme “ The Cry of Jazz”
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Salah Eldin Ahmed Ragab
1935-2008
1935-2008
Baterista e multi-instrumentista, Salah Ragab foi uma figura central e decisiva na história do jazz no Egito.Fundou a Cairo Jazz Band em 1968, mesmo ano no qual foi promovido a chefe do Departamento Militar de Música, em Heliópolis...
A pioneira “The Cairo Jazz Band”, primeira big band egípcia, misturava o jazz americano com a música Norte Africana em deliciosa fusão, combinando o estilo e instrumentação tipicamente jazzísticos com melodias e instrumentos tribais, como o nay (flauta de bambu) e o Baza (tambor Ramadan).
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A Nay é uma flauta vertical feita de junco, aberta dos dois lados, com seis orifícios e é um dos instrumentos mais antigos empregado na música árabe.
.Al-Naay é um termo Persa, sendo que um mesmo músico utiliza 6 ou 7 nays de diferentes comprimentos, para tocar em diferentes alturas.
O junco com o qual o instrumento é construído deve possuir nove segmentos, portanto deverá ser escolhido um pedaço de junco que tenha 8 nós (ou juntas) naturais. Ele também é usado na música turca e persa, onde foram acrescentadas peças para encaixe da boca.
Na Turquia, esta peça é feita de madeira ou chifres, e no Irã ela é feita de metal. Geralmente, seu som se assemelha a um longo apito.
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O Nay tem associações filosóficas e místicas, nas quais ele é associado ao corpo humano: ambos precisam do sopro da vida para se tornarem ativos. De acordo com estas crenças, o som do Nay pretende expressar a ânsia do homem em unir-se a Deus.
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Alguns dos melhores músicos do Egito eram membros da banda, como Zaki Osman (trompete), Saied Salama (Sax Tenor), Khamis El-Kholy (piano) e Ala Mostafa (piano). Esta gravação é constituída por cinco saxofones, quatro trompetes, quatro trombones, piano, baixo, bateria e percussão.O concerto de abertura do Cairo Jazz Band foi em Ewart Memorial Hall, no The American Universiy, em 23/02/1968. Houveram muitos outros concertos em vários locais de prestigio, como por exemplo o Old Opera House e a Universidade de Alexandria, além de aparições semanais no Egyptian TV Jazz Club.
Salah também estudou teorias sobre jazz e improvisação com o músico e compositor Osman Kareem, americano de Kansas City. Com ele forma o Jazz Quintet , em 1963, gravando pela primeira vez com a Radio do Cairo. Além de seu grande trabalho em parceira com os músicos, desenvolve séries de palestras sobre a História do Jazz no “Instituto Göethe” (Cultura Alemã), além de escrever um livro em árabe (“Jazz Music – Origens e Futuro”).
As gravações postadas aqui são referentes ao período entre 1968-1973, em Heliópolis, no Egito. No decorrer da história, vários músicos de jazz ocidentais cultivaram grande fascínio pelo Islã, como por exemplo os músicos americanos Sun Ra e Yusef Lateef. Este fascício foi gerado por vários motivos, espirituais, religiosos, sociológicos, etc...e obviamente pela sua riquíssima musicalidade; sendo assim, seria inevitável a interação das culturas musicais através do desempenho entre os extraordinários músicos árabes norte-africanos e os ocidentais (podemos citar como grande exemplo disso a parceria memorável de Ragab com o músico Sun Ra, que em 1984 saíram em tour pelo Egito, Grécia, França e Espanha. Por este motivo, é claro, os dois álbuns foram inseridos no mesmo post, devido à toda complementação cultural entre um e outro.)
As composições resultam na gravação do cruzamento desses estilos 5000 milhas depois (entre o Mediterrâneo e o Atlântico) em Nova York, com lançamentos na Moodsville por Yusef Lateef e RCA por Ahmud Abdul-Mali.
Este registro representa o Cairo Jazz Band respondendo a cena jazz norte-americana dos 60's e 70's, com influências de Mongo Santamaría, Randy Weston e Sun Ra. As faixas foram apresentadas primeiramente pelo Ministério da Cultura do Cairo, e na seqüência lançadas com um disco adicional pelo compositor Soliman Gamil ("Musical Images").
A seguir o marco inicial do trabalho de Salah Ragab e sua Cairo Jazz Band, uma fusão marcante e inesquecível entre culturas ocidental e oriental.
Confira!
Salah Ragab and The Cairo Jazz Band Present Egyptian Jazz
Ramadan In Space Time
Gravações realizadas originalmente no período entre 1968-1973,
o que estou postando agora corresponde à versão remasterizada de 2006
Ramadan In Space Time
Gravações realizadas originalmente no período entre 1968-1973,
o que estou postando agora corresponde à versão remasterizada de 2006
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Musicians :
Salah Ragab - Conducting, Piano, Drums, Congas
Zaky Osman - Trumpet, Flute
Mohammad Abdou - Trumpet
Ibrahim Wagdy - Trumpet
Khalifa El Samman - Trumpet
Mahmoud Ayoub - Trombone
Sadeek Basyouny - Trombone
El Sayeed Dahroug - Trombone
Abdel Atey Farag - Bass Trombone
Mohammad Abdel Rahman - Bass Tuba
El Saied El Aydy - Alto Sax
Farouk El Sayed - Alto Sax
Saied Salama - Tenor Sax & Baritone Sax
Fathy Abdel Salam - Tenor Sax
Abdel Hakim El Zamel - Baritone Sax
Khmis El Khouly - Piano
Moohy El Din Osman - Bass
Abdel Hamid Abdel Ghaffar - (Toto), Nay, Bamboo Flute
Sayed Ramadan - Bongos & Baza (Ramadan Drum)
Sayed Sharkawy - Drums
Tracks:
01-Ramadan In Space Time [04:21]
02-Dawn [08:04]
03-Neveen [07:55]
04-Oriental Mood [04:45]
05-Kleopatra [05:06]
06-Mervat [04:16]
07-Egypt Strut [04:56]
08-The Crossing (Oubour) [02:53]
09-Calling You [06:19]
10-The Kings Valley-Upper Egypt [05:46]
11-A Farewell Theme [10:54]
12-Kleopatra (Alternate Take) [04:52]
DOWNLOAD
Salah Ragab - Conducting, Piano, Drums, Congas
Zaky Osman - Trumpet, Flute
Mohammad Abdou - Trumpet
Ibrahim Wagdy - Trumpet
Khalifa El Samman - Trumpet
Mahmoud Ayoub - Trombone
Sadeek Basyouny - Trombone
El Sayeed Dahroug - Trombone
Abdel Atey Farag - Bass Trombone
Mohammad Abdel Rahman - Bass Tuba
El Saied El Aydy - Alto Sax
Farouk El Sayed - Alto Sax
Saied Salama - Tenor Sax & Baritone Sax
Fathy Abdel Salam - Tenor Sax
Abdel Hakim El Zamel - Baritone Sax
Khmis El Khouly - Piano
Moohy El Din Osman - Bass
Abdel Hamid Abdel Ghaffar - (Toto), Nay, Bamboo Flute
Sayed Ramadan - Bongos & Baza (Ramadan Drum)
Sayed Sharkawy - Drums
Tracks:
01-Ramadan In Space Time [04:21]
02-Dawn [08:04]
03-Neveen [07:55]
04-Oriental Mood [04:45]
05-Kleopatra [05:06]
06-Mervat [04:16]
07-Egypt Strut [04:56]
08-The Crossing (Oubour) [02:53]
09-Calling You [06:19]
10-The Kings Valley-Upper Egypt [05:46]
11-A Farewell Theme [10:54]
12-Kleopatra (Alternate Take) [04:52]
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Fusão, tradução e adaptação de informações encontradas em:
Salah Ragab:
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Sun Ra:
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4 comentários:
Depois de ouvir e re ouvir na tentativa de sacar qual é a do cara, cheguei a conclusão que Sun Ra é um dos maiores embromadores da música que eu já conhecí! Muita pose e pouca música!!
Sorry, mas esse cara não me desce nem com gêlo e club soda.
Hahahahaha...normal Woody, esses lances são assim mesmo, o que é bom para um, é horrendo para o outro. Muitas coisas que eu curto, como eu sempre citei nos posts, nem sempre são pelo lado técnico da coisa, até porque não domino este lado em profundidade, mas simplesmente por gostar da sonoridade, da fusão.
Beijão!
Olha só! Eu já tentei mais de uma vez absorver esse som do Sun Ra, pq as vezes é preciso ouvir mais de uma vez para gostar de algo. De modo que tenho até dois discos do cara. Mas depois de muitas ouvidas cheguei a conclusão que não me agrada mesmo, acho até que o cara é um charlatão, independente do tal lado técnico que vc falou. Pq eu também não tenho esse domínio e profundidade toda. Só conto mesmo com o meu feeling. Mas nem tudo que orbita no universo está aí para eu gostar, então... Tá velendo.
Bjs,
WOODY
Ok Woody, entendi o que vc quis dizer...mas olha, vc mora no meu coração de qualquer forma querido amigo, curtindo ou não o Sun Ra..hahaha
Beijos!
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