.
Scan’s Credits: Humperdido
Thanks brother, fantastic work!
Thanks brother, fantastic work!
.
A Penthouse Comix, revista ilustrada comercializada em grande escala no estilo história em quadrinhos, era uma publicação da General Media International, empresa dona da revista Penthouse. Durou por um período moderadamente longo (quatro anos / 35 edições). Fundada pelos escritores George Caragonne (antes da “Marvel Comics”) e Horatio Weisfeld (mais tarde da “Heavy Metal”), a P.C. pagava valores consideráveis apresentando o trabalho de alguns dos melhores artistas da área, incluindo Adam Hughes, Arthur Suydam, Beachum, Richard Corben, Tony Salmons, Garry Leach, Kevin Nowlan, Horacio Altuna, Gray Morrow e outros.
A revista começou como uma série de pequenas seqüências de histórias na revista Penthouse. Isto incluía o trabalho de um dos artistas favoritos dos fãs de quadrinhos, Adam Hughes, e também do excelente artista inglês Garry Leach, que antes trabalhara com Alan Moore no Miracleman. Depois que as primeiras seções “Penthouse Comix” apareceram, o editor Bob Guccione contou a Caragonne e Weisfeld que pretendia ampliá-las a uma revista individual. A primeira edição, brilhosa e com 96 páginas em 4 cores, surgiu na primavera de 94, apresentando o trabalho de Hughes, Leach, Kevin Nowlan, Mike Harris, Arthur Suydam, Jordan Raskin, Horacio Altuna, and Milo Minara. Foi um sucesso imediato, sendo atualmente item de colecionadores; desde então, outras edições de boa qualidade foram surgindo.
As primeiras edições evitaram o sexo “hardcore” em favor da nudez de classificação R-rated (R-rated: apropriada para menores de 17 somente quando supervisionados por adulto) e humor satírico. Sob esse ponto de vista, Caragonne esteve além de seu tempo e antecipou as “lad mags” (revista masculina sobre sexo e esportes destinada ao público jovem) de hoje, como a Maxim, Stuff e FHM . Guccione não apreciou isto e pediu material mais “hard”, e a expansão para uma linha de três revistas completas.
.
Guccione: pressão por cenas de sexo mais fortes na revista
“Men’s Adventures Comix”, uma das publicações posteriores apresentadas por Caragonne seguindo a meta de Guccione .
Sob pressão, Caragonne, que era tido como imprevisível e rude pelos amigos, mergulhou fundo nas drogas pesadas; acabou por forçar o editor Weisfeld a se retirar, o qual tinha uma força estabilizadora com os artistas freelance, administrando difíceis questões de publicação.
Desde então, problemas pessoais com talento e produção pioraram. Ao longo dos meses seguintes, Caragonne recrutou meia dúzia de novos empregados produzindo as revistas adicionais Men's Adventure Comix and Penthouse Max , como havia sido pedido por Guccione. Estas eram de qualidade muito irregular, e receberam muito pouco do entusiasmo inicial com que as primeiras edições da Penthouse Comix foram saudadas. Baixas vendas e prazos perdidos irritaram o editor.
No verão de 95, Caragonne sofre acusações de ordem financeira e também por seu contínuo abuso de drogas., o que resulta em sua demissão da Penthouse. Seis dias depois comete suicídio pulando do alto de um hotel em Nova York. Mark McClellan , uma das pessoas trazidas para substituir Weisfeld, sucedeu Caragonne. Porém, não durou tanto como ele, sendo rapidamente despedido pela Penthouse. Também se suicida.
A General Media então toma o controle de suas publicações de quadrinhos (do grupo do falecido Caragonne) e nomeia Dave Elliott (antes editor da “Tundra” e “A1”). A linha Penthouse Comix é então reduzida novamente a uma revista, que continuou sob o repertório que Caragonne tinha acumulado depois da saída de Weisfeld. Elliott conseguiu segurar a onda por mais 15-20 edições, até que o projeto foi definitivamente cancelado em meados de 98. A General Media foi à falência pouco tempo em seguida. As últimas edições da Penthouse Comix apresentam alguns excelentes trabalhos de George Freeman e Tony Salmons, dentre outros. (Wikipedia)
Pois é folks...as pressões do mercado editorial são tão duras quanto a ação de um carrasco manipulando seus objetos de tortura, algumas vezes. Eu fico imaginando no caso desses caras, com um puta potencial. Eu mesma conheço vários por aqui, na minha região,os quais infelizmente não são valorizados. Muitas vezes o cara até quer seguir uma determinada linhagem de roteiro, Arte, etc, mas chega o manda-chuva da coisa e impõe um determinado estilo...deve ser frustrante pra caralho, mas e agora... Nisso, começam a chover críticas “ah, mas fulano está fazendo um trabalho totalmente contrário ao seu estilo original, etc”. O foda é que criticar todo mundo sabe, agora dar um money ou arrumar uma proposta melhor pra pessoa ninguém quer...
E há também aquele caso, quando algo desanda na vida pessoal a ponto de deixar o artista atordoado e com crises de inspiração. É a mesma porra, todo mundo mete o pau sem dó pois a “máquina não pode parar”. Portanto, é totalmente compreensível que muitos deles entrem em depressão tão profunda, que nem consigam mais retomar as coisas. Não falo isso em relação ao cara do texto não, falo por muitos artistas que vejo batalhando arduamente por um lugar ao Sol e passam por toda uma série de frustrações e processos de invisibilidade no mercado. É realmente muito foda quando a pessoa sabe que tem uma enorme capacidade, e no entanto não há o devido reconhecimento, por mais que exponha. Não é a toa que muitos se enchem e resolvem meter as caras, pelo intermédio das células de publicação alternativas.
Pesquisa, tradução e adaptação: parceria de Neide&Valdirene, thanks again and again and again sister!! Já vi que tu pegou gosto pela coisa...rss ;)
Desde então, problemas pessoais com talento e produção pioraram. Ao longo dos meses seguintes, Caragonne recrutou meia dúzia de novos empregados produzindo as revistas adicionais Men's Adventure Comix and Penthouse Max , como havia sido pedido por Guccione. Estas eram de qualidade muito irregular, e receberam muito pouco do entusiasmo inicial com que as primeiras edições da Penthouse Comix foram saudadas. Baixas vendas e prazos perdidos irritaram o editor.
No verão de 95, Caragonne sofre acusações de ordem financeira e também por seu contínuo abuso de drogas., o que resulta em sua demissão da Penthouse. Seis dias depois comete suicídio pulando do alto de um hotel em Nova York. Mark McClellan , uma das pessoas trazidas para substituir Weisfeld, sucedeu Caragonne. Porém, não durou tanto como ele, sendo rapidamente despedido pela Penthouse. Também se suicida.
A General Media então toma o controle de suas publicações de quadrinhos (do grupo do falecido Caragonne) e nomeia Dave Elliott (antes editor da “Tundra” e “A1”). A linha Penthouse Comix é então reduzida novamente a uma revista, que continuou sob o repertório que Caragonne tinha acumulado depois da saída de Weisfeld. Elliott conseguiu segurar a onda por mais 15-20 edições, até que o projeto foi definitivamente cancelado em meados de 98. A General Media foi à falência pouco tempo em seguida. As últimas edições da Penthouse Comix apresentam alguns excelentes trabalhos de George Freeman e Tony Salmons, dentre outros. (Wikipedia)
Pois é folks...as pressões do mercado editorial são tão duras quanto a ação de um carrasco manipulando seus objetos de tortura, algumas vezes. Eu fico imaginando no caso desses caras, com um puta potencial. Eu mesma conheço vários por aqui, na minha região,os quais infelizmente não são valorizados. Muitas vezes o cara até quer seguir uma determinada linhagem de roteiro, Arte, etc, mas chega o manda-chuva da coisa e impõe um determinado estilo...deve ser frustrante pra caralho, mas e agora... Nisso, começam a chover críticas “ah, mas fulano está fazendo um trabalho totalmente contrário ao seu estilo original, etc”. O foda é que criticar todo mundo sabe, agora dar um money ou arrumar uma proposta melhor pra pessoa ninguém quer...
E há também aquele caso, quando algo desanda na vida pessoal a ponto de deixar o artista atordoado e com crises de inspiração. É a mesma porra, todo mundo mete o pau sem dó pois a “máquina não pode parar”. Portanto, é totalmente compreensível que muitos deles entrem em depressão tão profunda, que nem consigam mais retomar as coisas. Não falo isso em relação ao cara do texto não, falo por muitos artistas que vejo batalhando arduamente por um lugar ao Sol e passam por toda uma série de frustrações e processos de invisibilidade no mercado. É realmente muito foda quando a pessoa sabe que tem uma enorme capacidade, e no entanto não há o devido reconhecimento, por mais que exponha. Não é a toa que muitos se enchem e resolvem meter as caras, pelo intermédio das células de publicação alternativas.
Pesquisa, tradução e adaptação: parceria de Neide&Valdirene, thanks again and again and again sister!! Já vi que tu pegou gosto pela coisa...rss ;)
.
Penthouse Comix #1Cover Date: 1-May-1994
1st appearance Hericane
Young Captain Adventure, Part 1; Hotblooded; Scion, Part 1; The Hunter; Libby in the Lost World; Bethlehem Steele, Part 1; Pirate Hearts; Doctor Dare and the Spear of Destiny, Part 1; The Right Man for the Job; Hotblood: Rematch; Right Place, Wrong Time
Writers: George Caragonne, Ray Weisfeld, Horatio Altuna
Artists: Adam Hughes, Kevin Nowlan, Arthur Suydam, Gary Leach, Mike Harris, Jordan Raskin, Horatio Altuna
.
.
Nessa história aqui, "Pirate Hearts", temos a presença do grande Garry Leach, que já foi parceiro do Alan Moore
Nenhum comentário:
Postar um comentário