"O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo." ( Friedrich Nietzsche )

sexta-feira, 7 de março de 2008

Mestres dos Quadrinhos Eróticos - Serpieri VII

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No volume “Carnívora”, publicado em 1991, o planeta de Druuna se encontrava no extremo do universo – sim, o espaço não era infinito, segundo Serpieri. A nave estava parada entre duas dimensões “paralelas, opostas e convergentes”. Atormentada por um pesadelo, a moça de seios fartos não conseguia mais distinguir sonho de realidade porque fora colocada em sono profundo pelos humanos da nave, atraída com o propósito de socorrê-la.









Por meio de um sonífero, eles tentaram descobrir certos mistérios a partir de experimentos com o cérebro e as lembranças de Druuna, que a levaram de volta ao planeta de Delta. Além da entidade alienígena que devorava energia humana, ela encontrou seres replicantes, capazes de assimilar qualquer forma até que se esquecessem quem realmente eles eram.











Soube-se, por fim, que o ser que havia tomado o controle do mundo e se apresentado como o computador Delta pertencia ao “caos”, um sistema planetário oposto ao da Terra. A essa altura, a incompatibilidade de formas impediu que Druuna e Shastar se comunicassem, a não ser por meio do sonho. Ele veio para avisá-la do perigo que corria.







Lewis, em seu esforço para destruir Delta, projetou uma muralha que representava o fim do universo. Do outro lado ficava uma dimensão oposta. Tratava-se de um reflexo que era a negatividade suprema do outro lado. Talvez fosse o mundo sombrio onde os seres humanos projetavam suas ansiedades, temores e monstros mais íntimos.




Felizmente, a muralha impedia que os dois lados se contaminassem. Além da barreira, havia um reflexo do universo real como era conhecido, mas seu tempo aparecia invertido, de modo que todos os eventos ocorridos em um lado se anulassem no outro. A nave do comandante Williamsom, salvador de Druuna, encontrava-se na borda desses dois universos e fora contaminada pela doença de Delta. A máquina permanecia imóvel, no limite do abismo e não podia voltar porque caíra numa espécie de paradoxo do tempo.
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