"O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo." ( Friedrich Nietzsche )

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Voodoo Soul - Deep and Dirty New Orleans Funk

Para meus queridos amigos Gerald e Edson D’Aquino…

1 The Meters - Cissy Strut
2 Lee Dorsey - Everything I Do Gonh Be Funky
3 Betty Harris - Ride Your Pony
4 Clemon Smith - Brother Man, Sister Ann
5 The Meters - Here Comes The Metermen
6 Eddie Bo & Inez Cheatham - A Lover & A Friend
7 Skip Easterling - I’m Your Hoochie Coochie Man
8 Lee Dorsey - Occapella
9 Willie West - Fairchild
10 Roger & The Gypsies - Pass The Hatchet
11 The Meters - Ease Back
12 Allen Toussaint - Louie
13 Robert Parker - Get Ta Steppin’
14 Sonny Jones - Sissy Walk
15 Backyard Heavies - Soul Junction
16 Eddie Bo - We’re Doing It (Thang)


Quero escrever o borrão vermelho de sangue...


Quero escrever o borrão vermelho de sangue
com as gotas e coágulos pingando
de dentro para dentro.
Quero escrever amarelo-ouro
com raios de translucidez.
Que não me entendam
pouco-se-me-dá.
Nada tenho a perder.
Jogo tudo na violência
que sempre me povoou,
o grito áspero e agudo e prolongado,
o grito que eu,
por falso respeito humano,
não dei.
Mas aqui vai o meu berro
me rasgando as profundas entranhas
de onde brota o estertor ambicionado.
Quero abarcar o mundo
com o terremoto causado pelo grito.
O clímax de minha vida será a morte.
Quero escrever noções
sem o uso abusivo da palavra.
Só me resta ficar nua:
nada tenho mais a perder.
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texto original de Clarice Lispector,
arranjado em versos por Antônio Damázio

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Chico Magnetic Band

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Francês muito comparado a Hendrix, por seu estilo
visceral e psicodélico. Não deixem de baixar!!


CHICO MAGNETIC (1971)

01.Explosion 05:48
02.Pop pull hair 02:43
03.Lot of things 04:40
04.We all come and go 03:11
05.To where I belong 06:16
06.My sorrow 03:07
07.Cross Town Traffic 03:16
08.Pop Orbit 03:45

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segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Mestres dos Quadrinhos Eróticos – Serpieri V

Clique nas gravuras para ampliar
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O segundo episódio de Druuna – Morbus Gravis II, de 1987 – confirmou que havia ainda uma boa história para ser desenvolvida por Serpieri. A aventura recomeçou de uma forma completamente diferente, num outro cenário, que aparentemente nada tinha a ver com a cidade em ruínas da edição anterior. Lewis, em sua forma humana, estava numa praia paradisíaca e deserta, ao lado de Druuna.Os dois vivenciavam uma seqüência bucólica e romântica, mas que logo ganhou momentos de intenso erotismo.




Logo se soube que tudo não passava de um sonho induzido, que permitiu a Lewis – que vivia como uma cabeça submersa numa substância de conservação tipo formol - , levar a linda moça seminua ao planeta Terra, numa época anterior ao holocausto nuclear. “O mundo que perdemos você tem o direito de conhecer”, justificou ele.

De volta à realidade, Druuna precisava encontrar e destruir Delta. Essa seria a única forma de impedir que desaparecessem do universo os últimos resquícios de vida humana. Para isso, ela teria de localizar a Torre do Poder, no centro da cidade, onde fora depositado todo o conhecimento da verdade.
Com alguma ousadia, mas ainda contida, Serpieri introduziu elementos sexuais mais explícitos que misturaram violência – estupro e sadismo – com prazer. Druuna começou a se libertar do estereótipo moralista antes imposto por causa da censura.



Ela chegou até a filosofar sobre prostituição de modo bem provocativo no decorrer da história: “Eu cobro porque os homens gostam de pagar, ficam mais confiantes, mais seguros de si, mesmo que no fundo seja uma ilusão. Quando transo, gosto de ser comprada! É meio que um jogo excitante.” Um de seus parceiros, um brutamontes excitado, respondeu: “Você tem muito a vender, sua cadelinha. Nesses tempos de fome e morte, o fato de você existir desafia a realidade!”



Novas informações foram introduzidas pelo autor que tornaram mais claro, por exemplo, o funcionamento político da cidade onde se passava a trama – um lugar repressivo onde tudo se baseava na hierarquia do Estado. Além dos seres contaminados pela doença, muitas pessoas que não estavam com o mal eram perseguidas por serem anarquistas e subversivos em geral.



Elas jamais teriam liberdade porque, de certa forma, haviam sido infectadas por outros tipos de “doenças”, as ideológicas. “Eu detesto gente da sua laia, pessoas que rejeitam as leis da sociedade”, disse um dos soldados a um combatente preso. Por causa dessa forma de governar, como se fosse uma ditadura, essas pessoas marginalizadas nada podiam fazer a não ser se consolarem com seu destino trágico ou combatê-lo à força.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Janis Joplin & The Kozmic Blues Band Bootleg

Dedicado aos maravilhosos amigos que freqüentam este espaço...

"Eu compus Kozmic Blues com K, é uma viagem muito desesperada para ser levada a sério, tem que ser como uma piada do Crumb, se não não dá para agüentar. Kozmic Blues quer dizer que não importa o que você faça, não vai ganhar a guerra. Quando eu era criança, as pessoas me diziam que eu era infeliz porque estava na adolescência, mas que um dia tudo ia fica legal. E eu acreditava. Primeiro achava que quando o homem certo aparecesse, seria a hora, depois que quando eu pudesse trepar em paz, depois que se eu conseguisse algum dinheiro, etc. Até que um dia, sentada num bar, entendi de repente que nunca ia acontecer nada, que nunca ia ficar legal, que o tempo todo tem alguma coisa errada, sempre, só muda o problema. Não era um prazo de espera, era toda a minha vida."


Live in Amsterdan, 01/04/69

Janis Joplin - Vocals
Sam Andrew - Guitar
Brad Cambell - Bass
Richard Kermode - Organ
Terry Hensley - Trumpet
Terry Clements - Tenor Sax
Roy Markowitz - Drums
Cornelius "Snooky" Flowers - Baritone Sax

1. Instrumental
2. Maybe
3. Summertime
4. Try (Just A Little Bit Harder)
5. Can't Turn You Loose
6. Combination of the Two
7. Ball and Chain
8. Piece of My Heart

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Mestres dos Quadrinhos Eróticos - Pichard IV

Germinal
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