"O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo." ( Friedrich Nietzsche )

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Momento

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. . “Ah, e dizer que isto vai acabar, que por si mesmo não pode durar. Não, ela não está se referindo ao fogo, refere-se ao que sente. O que sente nunca dura, o que sente sempre acaba, e pode nunca mais voltar. Encarniça-se então sobre o momento, come-lhe o fogo, e o fogo doce arde, arde, flameja. Então, ela que sabe que tudo vai acabar, pega a mão livre do homem, e ao prendê-la nas suas, ela doce arde, arde, flameja...”
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Clarice Lispector
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Miles Davis (with John McLaughlin) - Live at Hill Auditorium, Ann Arbor (Michigan, 21/02/1970)

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Apresentação pescada do Dr. Fusion...



Line-up:

Miles Davis (tp)
Wayne Shorter (ts, ss)
John McLaughlin (g)
Chick Corea (p)
Dave Holland (b)
Jack DeJohnette (d)
Airto Moreira (pc)


Tracks:

01 - It's About That Time (nc) (11:25)
02 - I Fall In Love Too Easily (03:55)
03 - Sanctuary (06:38)
04 - Bitches Brew (nc) (13:31)
05 - Masqualero (14:07)
06 - Theme (01:23)

PARTE 1
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domingo, 19 de outubro de 2008

Underground Comix Classix – Young Lust #2, por Bill Griffith e outros

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Copyright 1971 by Roger Brand, Justin Green, Bill Griffith, Jay Kinney, Landon Chesney, Jim Osborne. Published by the Print Mint. 44 pages.
Number 2 in the series started by Bill Griffith and Jay Kinney in 1970. Includes work by Roger Brand, Justin Green, Bill Griffith, Jay Kinney, Landon Chesney, Jim Osborne, Ned Sonntag.

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Como há citações nessa história, vou inserir um trechinho do texto que já foi postado aqui anteriormente, é bom que já serve pros dois posts (esse e o de baixo):

“Detroit é, até hoje, o coração do meio-oeste norte-americano. Após a Segunda Grande Guerra, a cidade viveu seu “boom” particular. Uma cultura industrial nasceu em torno dessa “máquina”, somando-se a isso a chegada de muitos imigrantes foragidos da Segunda Guerra e da Coréia. Aterrissaram aos montes nas cidades do norte para trabalhar nas fábricas. Nesse cenário, uma nova atitude e uma nova música jovem surgiram. Todos tinham emprego e a cidade prosperava. Talvez por isso, mais do que em qualquer outra cidade americana no mesmo período, os brancos e negros dialogavam abertamente. Detroit era uma cidade operária aberta ao novo, sem distinção de raça ou classe social. No início dos 60 os grandes nomes eram Duane Eddy, the Ventures, Beach Boys do começo, Motown, Stax, Otis Redding até a chegada da invasão inglesa, que incentivou a molecada a fundar bandas e mais bandas.
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Fundado em Detroit no ano de 64/65 pelo vocalista Rob Tyner (durante a adolescência Tyner pegou emprestado o nome do pianista do John Coltrane, McCoy Tyner, para seu nome artístico) e pelos guitarristas Fred Smith (que tocava bongô antes das cordas) e Wayne Kramer (que ensinou Fred a tocar guitarra), a banda ainda contava com Bob Gaspar na bateria (já falecido) e Pat Burrows no baixo, que não desejavam findar seus dias como operários. Esse primeiro batera saiu reclamando: “Tenho que ficar dando porrada na bateria porque esses caras tocam cada vez mais alto! Tô fora!”. Michael Davis, que não foi o primeiro baixista, só entrou na banda porque usava botinhas iguais às dos Beatles (o que impressionou Kramer) e porque o baixista original ficou passado com Kramer alegando que não queria mais tocar aquela música maluca (a escola de Burrows era mais na praia da Motown, tipo James Jamerson) e caiu fora. Depois aterrissou o batera Dennis Thompson para completar a formação clássica. 'No início, o MC5 era uma banda de covers (que tocava Who, Kinks, Them, Yardbirds, R&B, James Brown, Rolling Stones) com apenas uma canção inédita, a experimental e atonal “Black to Comm”, exatamente a mais “barulhenta”, que tornou-se a música que “expulsou” o baixista e o batera originais.
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A proposta musical do MC-5 não era só fazer barulho para entorpecer ouvidos, como pode parecer, mas sim trazer a liberdade artística e musical a todos. O conceito deles unificava linguagens aparentemente díspares como o rock and roll básico de Chuck Berry com o “freedom jazz” de figuras como Coltrane, Ornette Coleman, Albert Ayler e do louquíssimo Sun Ra, mais o soul de James Brown, a todo volume! George Clinton, do Funkadelic, comentou certa vez que, ao assistir o MC5 ao vivo, decidiu montar um grupo de negros que tocassem no mesmo volume, com o mesmo tipo de equipamento. Negros que influenciam brancos, que influenciam negros que influenciam...
A casa de shows que mandava na área era a Grande Ballroom, fundada pelo professor de Inglês e História Russ Gibb, que nas horas vagas era D.J. O sonho de Gibb foi trazer à cidade uma espécie de Fillmore, a grande casa de shows de rock da costa oeste dos Estados Unidos. O que faltava para Detroit era um lar para o rock and roll e a primeira banda residente passou a ser os “cinco”.


A cidade ficou de pernas para o ar de uma hora para a outra. O MC5 se fez por lá com shows altíssimos e aterradores. Dennis lembra que eles adoravam tocar em um colégio católico da região porque colocavam no palco cabeçotes com oito caixas Marshall para as guitarras e mais duas cabeças Sunn para o baixo, isso sem microfonação para a bateria, o que obrigava Dennis a esmurrar o instrumento. O resultado de tantos decibéis era uma massa física impulsionada no ar pela força dos alto-falantes. O público adorava e o MC5 também, porque eles viam os chapéus das freiras (tipo Noviça Rebelde) balançarem por causa do impacto dessa massa sonora!
Todo mundo adorava, mas ninguém queria empresariá-los. O único que amou a banda de cara, e decidiu chamar a si essa tarefa, foi o maluquete/saxofonista/hippie John Sinclair que passou a utilizá-los como “pano de frente” da revolução. Sinclair trazia a rodo uma comuna hippie chamada Trans-Love (Energies) porque naquela época era importante fazer parte de uma família “alternativa”, que não fosse a tradicional. Entre 67/68, os Estados Unidos fervilhavam politicamente.

Acreditava-se que a revolução era possível e que estava prestes a acontecer. Nixon e Vietnã. A (re)pressão da polícia acabou sendo tanta que a banda e a comuna se mudaram de Detroit para Ann Arbor, uma cidade bem mais tolerante, a quase cinqüenta quilometros a oeste.
Inicialmente o MC5 comungava com alguns princípios hippies de Sinclair, mas assim que assinaram com a Elektra para o primeiro disco, os Trans-Love foram sendo substituídos por um novo grupo político-reaça e a banda tornou-se a eminência não-parda dos Panteras Brancas (cujo lema era “rock’n’roll, drogas e foder nas ruas”) que, como o nome diz, era a filial “branca-azeda” dos Panteras Negras, partido fundado em 66 para acabar com a discriminação contra os negros na base da violência e da luta armada. O “ministro da defesa” do partido-versão-branca, (listado no disco ao vivo como Pun Plamondon) tentou explodir o escritório de recrutamento da CIA com uma bomba caseira. Os Panteras Negras chamavam essa versão do partido com branquelos revolucionários de “palhaços psicodélicos” e como está no livro Mate-me Por Favor, os MC5 treinavam tiro ao alvo no quintal da casa comunitária em que viviam, mais por diversão e por excesso de barbitúricos na idéia, do que por causas revolucionárias.

No final das contas, para eles, e somente para eles, tudo não passava de diversão. Os shows foram acontecendo, os tumultos na platéia também, o nome da banda foi se espalhando, mas um evento deixou o nome MC5 na história musical e política dos States.
O caos aconteceu no Chicago Festival of Light em agosto de 1968. O cenário era esse: a banda protestava, em um curtíssimo set de apenas cinco músicas, contra a convenção do Partido Democrata que ocorria na cidade. A cena já estava montada quando a banda detonou seu show-protesto e o retorno veio sem se fazer esperar: garrafas voaram, a polícia sedenta por sangue e montada em eqüinos desceu o cacete no povo: power to the people e black is beautiful. A fama estava feita. O romancista Norman Mailer, cobrindo a Convenção para a revista Harper, descreveu o poder sônico dos cinco poeticamente: “As trombetas dos hunos fariam o mesmo barulho?”, além de acrescentar que “O ápice do ruído elétrico tornara-se o clímax eletro-mecânico de toda uma era” (Por Carlos Lopes, no PortalRockPress)








terça-feira, 14 de outubro de 2008

MC5 - Purity Accuracy Box Set

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Wayne Kramer, Mike Davis, Dennis Thompson, Rob Tyner, Fred Smith

Box com várias versões não-oficiais, instrumentais, entrevistas (entre os discos, shows já postados aqui anteriormente), etc etc, da banda. No último cd, faixas correspondentes ao dvd “Sonic Revolution, A Celebration Of MC5”. É uma pena que não consegui os livretos completos, apenas as capas traseiras e dianteiras...mas improvisei inserindo alguns posters e imagens da época. Está em 224 kbps.
É sempre um enorme prazer ajudar a divulgar o material dessa banda foda do caralho que eu amo tanto!!! Tem um dvd aí com cenas antigas (estilo documentário), vamos ver se rola também em breve...
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“With just about every veteran rock act getting the "box-set treatment" by the early 21st century, it was only a matter of time until one of Detroit proto-punk's finest, the MC5, got their own multi-disc overview. And it finally arrived in 2004, in the form of the six-disc box, Purity Accuracy. But this sprawling comp does not follow the expected setup for your average box set (favorites mixed with unreleased rarities) -- its first few discs are comprised of demos, alternate takes, and early or forgotten tunes, while the rest focuses on live material. The more interesting outtakes on the first disc include a tender Fred "Sonic" Smith acoustic demo of "Over and Over," a kick-ass early version of "Sister Anne" dubbed "Pledge Song," and a reading of the group's psychedelic early concert favorites, "Black to Comm." Long considered one of rock's most explosive and high-energy live acts, the remaining discs include show highlights from the group's peak years (who can ever get enough of such classics as "Starship," "Borderline," and "Kick Out the Jams"?), as well as the last disc, which showcases audio highlights from the 2004 DVD, Sonic Revolution: A Celebration of the MC5 (including a version of "Sister Anne" sung by Motörhead's Lemmy). Purity Accuracy is obviously not aimed at the new fan, but rather at the MC5 fanatic, who needs every bit of music the band committed to tape. And for that select bunch, Purity Accuracy should supply quite a lot of mega-decibel listening pleasure.” Greg Prato, All Music Guide


Disc 1 - Rehearsals

1 Skunk (Sonicly Speaking) (5:16)
2 Poison (3:26)
3 Gotta Keep Movin' (3:19)
4 Baby Won't Ya (Fred Smith guide vocals - 1970 Unreleased version) (4:49)
5 Sister Anne (6:47)
6 Future/Now (3:06)
7 Over & Over (Fred acoustic instrumental 1970) (2:14)
8 Train Music (from the soundtrack 'Gold') (3:03)
9 The Pledge Song (early version of Sister Anne, no vocals. Head Sounds Ypsilanti Oct/Nov 70) (2:27)
10 Power Trip (early version of Skunk no vocals. Head Sounds Ypsilanti Oct/Nov 70) (3:23)
11 Tutti-Frutti (1:36)
12 Tonight (2:50)
13 Teenage Lust (Instrumental) (2:39)
14 Looking At You (2nd Version) (3:21)
15 High School (Instrumental) (3:01)
16 Call Me Animal (Instrumental) (2:16)
17 The American Ruse (2:30)
18 Shaking Street (Acoustic version summer '69 with Fred on vocals) (2:33)
19 The Human Being Lawnmower (2:22)
20 Back In The USA (2:36)
21 Looking At You (Instrumental) (3:10)
22 What Is Zenta? (0:42)



Disc 2 - 1965-68

1 Looking At You (2:48)
2 Borderline (3:19)
3 Looking At You (Instrumental) (2:33)
4 I Can Only Give You Everything (2:40)
5 I Just Don't Know (2:38)
6 One Of The Guys (2:19)
7 Little Red Riding Grmph (0:27)
8 I Don't Mind (2:58)
9 Look What You've Done Done (5:05)
10 Baby Please Don't Go (3:57)
11 Break Time (1:00)
12 I'm A Man (4:12)
13 Looking At You (6:53)
14 Black To Comm (7:51)
15 I Put A Spell On You (6:50)
16 Born Under A Bad Sign (5:03)
17 I Want You Right Now (5:44)
18 I Believe To My Soul (3:41)


1-3: United Sound Studios January 1968
4&5: United Sound Studios January 1966
6: Terra Sherma Studios Detroit 1966
7-10: Basement rehearsal Mrs Kramers
11: Recorded at a Polish wedding
12: Artists workshop
13&14: Cody High School
15&16: Live at 'Dialogue '68' First Unitarian Church Detroit Sept 7th 1968
17: Live at 'Dialogue '68' First Unitarian Church Detroit Sept 8th 1968
18: Sunday Sept 8th 1968 live First Unitarian Church Detroit



SEPTEMBER 1968
7 Saturday /

MC-5 , Stooges, Popcorn Blizzard
8 Sunday /
MC-5 , Weird Dude
Employment Agency (Ron English), Wilson Mower Pursuit

*First Unitarian Church*
Detroit , MI



Disc 3 - Live at the Saginaw Civic Centre 1st Jan 1970

1 Intro Rambling Rose (3:50)
2 Human Being Lawnmower (2:42)
3 Tonight (3:26)
4 Rocket Reducer No. 62 (Rama Lama Fa Fa Fa) (5:00)
5 It's A Man's Man’s Man’s World (5:49)
6 Teenage Lust (3:13)
7 Looking At You (5:30)
8 Fire Of Love (4:03)
9 Shakin' Street (3:39)
10 Starship/Kick Out The Jams/Black To Comm (11:47)
("Teenage Lust" is also listed as the fourth part of the medley, but is not played)

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“Let it come on down, babe
In the midnight hour
Let it come on down, baby
In the midnight hour
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Let it come on down, down, down
Let it come on down, down, down
Let it come on down, down, down
Let it come on down, down, down
In the midnight hour

Can't you feel it children
All around you?
Well, can't you feel it children
All around you?

And it's all for you, you, you
And it's all for you, you, you
And it's all for you, you, you
And it's all for you, you, you”



Disc 4 - Live at the Grande Ballroom 1968

1 Brother J.C Intro (2:54)
2 Motor City Is Burning (4:28)
3 I Believe To My Soul (3:00)
4 Rocket Reducer No. 62 (Rama La Fa Fa Fa) (6:11)
5 I'm Mad Like Eldridge Cleaver (18:53)
6 Ice Pick Slim (18:11)
7 Black To Comm (7:19)

1&5: 27th Oct 1968
2&3: 30/31 Oct 1968
4: 31st Oct 1968
6: 26th May 1968
7: unknown recording date

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MAY 1968 26 Sunday /
Butterfield Blues Band , MC-5 , Psychedelic Stooges
*Grande Ballroom*
Detroit , MI

Card Design Gary Grimshaw

'ELEKTRA RECORDING'

OCTOBER 1968 30 Wednesday /
MC-5 , Psychedelic Stooges
*Grande Ballroom*
Detroit , MI

'ELEKTRA RECORDING'

31 Thursday /
MC-5 , Psychedelic Stooges
*Grande Ballroom*
Detroit , MI



Disc 5 - Live at the Sturgis Armory, Michigan 27th June 1968

1 Kick Out The Jams (3:41)
2 Come Together (5:42)
3 Revolutionary Blues (6:16)
4 Rocket Reducer No. 62 (Rama Lama Fa Fa Fa) (6:47)
5 James Brown Medley: Cold Sweat, I Can't Stand Myself, There Was A Time (8:17)
6 Upper Egypt (5:34)
7 Tutti Frutti (1:45)
8 Borderline (3:01)
9 Born Under A Bad Sign (5:01)
10 I Want You (5:57)
11 Starship (7:30)
12 Black To Comm (10:59)


JUNE 1968 27 Thursday /
MC-5
*Sturgis Armory*
Sturgis, MI


Disc 6 - 13th March 2003, London 100 Club

1 Sister Anne (6:24)
Featuring - Lemmy
2 Gotta Keep Movin' (4:04)
Featuring - Nicke Andersson, from The Hellacopters
3 Looking At You (4:08)
Featuring - Dave Vanian
4 Skunk (Sonicly Speaking) (5:25)


Michael Davis, Wayne Kramer e Dennis Thompson, 2003
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“Em março de 2003, pouco mais de trinta anos após encerrar suas atividades, o MC5 retorna para um show em Londres da maneira mais inusitada e improvável possível. Wayne Kramer viu na capa de uma revista o Justin Timberlake do N’sync usando uma camiseta Levi’s do MC5. A Levi’s lançou uma série de camisetas com desenhos do artista Gary Grimshaw, que era responsável pelo trabalho gráfico do MC5. Foram justamente estes desenhos feitos por ele nos anos sessenta, que o artista havia autorizado o uso pela Levi’s. Kramer quando viu aquilo e soube da história, ficou naquelas: “Se eles pediram autorização para o artista, deveriam ter pedido para banda também, então vamos ter que fazer um acordo”. Ao que parece, não rolou grana na parada. O acordo proposto pela Levi’s foi de que eles organizariam um evento com a banda e eles ganhariam um percentual sobre a venda de produtos relacionados ao show: CDs, DVDs etc.
Na ocasião, Kramer havia deixado claro que aquilo não se tratava de uma volta da banda à ativa. Então, os três membros sobreviventes do grupo reuniram-se em Londres no dia 13 de março de 2003 em um evento para apenas 350 felizardos no 100 Club (um antigo reduto punk situado na Oxford street). No show organizado pela Levi´s, houve inúmeras participações especiais de amigos/fãs ilustres da banda, como Lemmy, do Motörhead, Dave Vanian, do Damned, Nicke Royale, do Hellacopters e Ian Astbury, do Cult. Participaram também do show, os músicos Charles Moore, que gravou alguns metais no álbum High Time, Ralph Buzzy Jones, do Contemporary Jazz Quintet de Detroit e uma cantora de soul chamada Kate O’Brien que interpretou no show a canção “Let me try”, do álbum Back In The U.S.A.. Este show foi registrado e gerou o lançamento do DVD “Sonic Revolution A Celebration Of MC5”.”
Por Luís Gustavo, em polimorfismoperverso

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Em memória de Rob Tyner e Fred “Sonic” Smith…
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